sábado, 9 de agosto de 2014

FIGURAS DE LINGUAGEM

Figuras de Linguagem

Figuras de linguagem são recursos de expressão, utilizados por um escritor, com o objetivo de ampliar o significado de um texto literário ou também para suprir a falta de termos adequados em uma frase. É um recurso que dá uma grande expressividade ao texto literário.
As mais comuns são: metáfora, comparação, metonímia, antítese, paradoxo, personificação (ou prosopopeia), hipérbole, eufemismo, ironia, elipse, zeugma, pleonasmo, polissíndeto, assíndeto, onomatopeia, anáfora, sinestesia, gradação e aliteração.

Metáfora

A metáfora é um tipo de comparação, mas sem os termos comparativos (tal comocomosão comotanto quanto, etc). Na metáfora, a comparação entre dois elementos está implícita, trazendo uma relação de semelhança entre eles. Exemplo:
Tempo é dinheiro.
Percebemos neste exemplo a relação implícita, onde o tempo é tão valoroso quanto o dinheiro, por isso ele é colocado como semelhante à moeda.

Comparação

A comparação consiste na aproximação entre dois objetos por meio de uma característica semelhante entre eles, dando a um as características do outro. Difere da metáfora porque possui, obrigatoriamente, termos comparativos. Em suma, é uma comparação explícita. Exemplo:
Tempo é como dinheiro.
Neste exemplo vemos o principal definidor de uma comparação: a palavra como traz explicitamente a ideia de que o tempo é valoroso como o dinheiro.

Metonímia

É a substituição de uma palavra por outra sendo que, entre ambas, há uma proximidade de sentidos, uma relação de implicação. Exemplos:
  • Não leu Machado de Assis.
  • Não leu a obra de Machado de Assis.
Vemos no exemplo que a obra de Machado de Assis foi substituída só pelo nome do autor. A metonímia consiste nessa substituição de palavras, dando o mesmo sentido a uma frase. A seguir, outro exemplo que reforça essa substituição:
  • cozinha italiana é maravilhosa!
  • comida italiana é ótima.

Antítese

A antítese consiste no uso de palavras, expressões ou ideias que se opõem. Exemplo:
Soneto da Separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
Vinícius de Moraes
Neste soneto vemos claramente a antítese por trás da temática da separação amorosa: o que antes era riso trouxe lágrimas com a separação; as bocas unidas pelo beijo no amor se separam como a espuma que se espalha e se dissolve. A oposição de sentimentos e atos forma claramente a antítese.

Paradoxo

Paradoxo é a presença de elementos que se anulam numa frase, trazendo à tona uma situação que foge da lógica. Exemplo:
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
Luís de Camões
A situação do paradoxo aqui é clara: os elementos marcados se anulam, trazendo uma série de questionamentos. Como pode uma ferida, algo que causa dor física, não ser sentida? Como o contentamento, que causa felicidade, pode ser descontente? Como a dor pode não doer? Vemos claramente a fuga da lógica.

Personificação (ou prosopopeia)

A personificação, também chamada prosopopeia, consiste na atribuição de características humanas, como sentimentos, linguagem humana e ações do homem, a coisas não-humanas. Exemplo:
Congresso Internacional do Medo
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro.
Carlos Drummond de Andrade
Neste exemplo, o medo, uma sensação, é transformado em pai e companheiro, algo que só é atribuído a um ser humano.

Hipérbole

Esta figura de linguagem consiste no emprego de palavras que expressam uma ideia de exagero de forma intencional. Exemplo:
Ela chorou rios de lágrimas.
Chorar rios remete a um choro contínuo, exagerado e o termo rios vem para enfatizar a ideia de que foi um choro intenso.

Eufemismo

O eufemismo ocorre quando utilizamos palavras ou expressões que atenuam e substituem outras que produzem um efeito desagradável e chocante. Exemplos:
  • Faltei com a verdade ao dizer que fui à igreja.
  • Menti ao dizer que fui à igreja.
A expressão e o impacto negativo que a palavra menti traz é ""suavizado" ao dizer que "faltei com a verdade".

Ironia

É a expressão de ideias com significado oposto ao que se realmente pensa ou acredita. Exemplo:
Moça linda, bem tratada,
Três séculos de família,
Burra como uma porta:
Um amor!
Mário de Andrade
O trecho é o exemplo claro de ironia: a moça é descrita como, bonita e bem tratada, tradicional, conservadora (é de família) e burra. O destaque em "um amor", apoiando-se na descrição da moça, mostra que ela, ao contrário de ser esse "amor de pessoa", é, na verdade, alguém sem atrativos, sem graça.

Elipse

Temos elipse quando, em um texto, alguns elementos são omitidos sem ocasionar a perda de sentido, uma vez que as palavras omitidas ficam subentendidas através do contexto. Exemplos:
  • Ela está passando mal! Depressa, um médico!
  • Ela está passando mal! Depressa, chamem um médico!
Na primeira frase temos a elipse ao vermos que a palavra chamem está escondida. Não é necessário colocá-la e não há perda de sentido, porque mesmo sem ela entendemos que é necessário chamar um médico depressa porque ela está passando mal.

Zeugma

É parecido com a elipse, no entanto, só podemos identificar desta forma esta figura de linguagem quando há omissão de algo que já foi expresso no texto. Sabemos que o termo foi omitido porque já foi apresentado. Exemplo:
Canção do Exílio
Nosso céu tem mais estrelas
Nossas várzeas tem mais flores
Nossos bosques tem mais vida
Nossa vida mais amores
Gonçalves Dias
Neste trecho vemos a omissão da palavra tem no último trecho. Não foi necessário o emprego dessa palavra para entender que a vida tem mais amores, pois já houve repetição da palavra nos outros versos.

Pleonasmo

Repetição de uma ideia por meio de outras palavras. É utilizado como forma de ênfase e, além de ser figura de linguagem, é classificada como vício. A diferença entre a figura de linguagem e o vício de linguagem é simples: para ser figura de linguagem, o pleonasmo vem de forma intencional, para dar mais expressividade no texto, enquanto no vício vem como uma repetição não intencional e desnecessária. Exemplo:
Quando hoje acordei, ainda fazia escuro
(Embora a manhã já estivesse avançada).
Chovia.
Chovia uma triste chuva de resignação
Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.
Manuel Bandeira
A repetição proposital de Manuel Bandeira ao dizer que "chovia uma chuva" intensifica a ideia de que estava chovendo.

Polissíndeto

Consiste na repetição de conjunções para garantir um texto mais expressivo. Exemplo:
O olhar para trás
E o olhar estaria ansioso esperando
E a cabeça ao sabor da mágoa balançada
E o coração fugindo e o coração voltando
E os minutos passando e os minutos passando...
Vinícius de Moraes
A conjunção e vem para caracterizar o polissíndeto, trazendo ações e sensações que ocorrem de forma contínua e rápida.

Assíndeto

O assíndeto ocorre quando há omissão das conjunções. Exemplo:
Morte no avião
Acordo para a morte.
Barbeio-me, visto-me, calço-me.
Carlos Drummond de Andrade
A conjunção geralmente é substituída por vírgula, como no exemplo.

Onomatopeia

Temos onomatopeia quando há o uso de palavras que reproduzem os sons de seres vivos e objetos. É mais comum em história em quadrinhos.

Anáfora

Consiste na repetição de palavras ou expressões com o objetivo de enfatizar uma ideia. Exemplo:
Elegia Desesperada
Tende piedade, Senhor, de todas as mulheres
Que ninguém mais merece tanto amor e amizade
Que ninguém mais deseja tanto poesia e sinceridade
Que ninguém mais precisa tanto de alegria e serenidade
Vinícius de Moraes

Sinestesia

A sinestesia traz textos que expressam as sensações humanas, com o cruzamento de palavras referentes aos cinco sentidos. Exemplo:
Recordação
Agora, o cheiro áspero das flores
leva-me os olhos por dentro de suas pétalas
Cecília Meireles
Aqui, vamos uma característica do olfato (cheiro) misturada com outra do tato (áspero).

Gradação

Nesta figura as ideias aparecem de forma crescente ou decrescente dentro de um texto. Exemplo:
Meia noite em ponto em Xangai
A mulher foi-se encolhendo, agarrada aos braços da poltrona. Cravou o olhar esgazeado no retângulo negro do céu. Encolheu-se mais ainda, cruzando os braços. Limpou as mãospegajosas no brocado da bata. Susteve a respiração.
Lygia Fagundes Telles
Aqui a gradação crescente vem trazendo uma ideia da sensação do medo que vai aumentando.

Aliteração

Consiste na repetição de consoantes em uma sequência de palavras, trazendo um texto com um efeito sonoro. Confira um exemplo no trecho da música Chove Chuva de Jorge Ben Jor:
Chove, chuva, chove sem parar
Neste caso, o ch repetido vem para dar a sonoridade da chuva, além de dar ritmo à música de Jorge Ben Jor.
http://rachacuca.com.br/educacao/portugues/figuras-de-linguagem/

domingo, 3 de agosto de 2014

PRINCIPAIS CONCEITOS DA VANGUARDA EUROPEIA

CONCEITOS:

1.       O MODERNISMO
A ideia de modernismo, pragmaticamente falando, surge da ideia de criar novos mecanismos/objetos/ utensílios capazes de facilitar a vida da população média. População esta que vem de um trauma recente, as longuíssimas jornadas de trabalho que precisavam enfrentar para manter sua subsistência nos séculos XVIII e XIX.
Com esse anseio de ter uma vida facilitada é que se inicia o avanço tecnológico. A população projetora, com este avanço, ter um tempo maior de lazer, uma vida mais tranqüila, forma-se uma meta, um objetivo de vida. Um sonho comum a grande parte da população mundial, e o que traduz muito bem este anseio é a tentativa de criação de robôs que substituíam os humanos em suas atividades cotidianas. Esse é o chamado Projeto Moderno.
Já com relação às diversas artes, o que vem quebrar/romper estilos artísticos vigentes (anteriormente pensava-se “na sabedoria do passado que repousava a idade de ouro da humanidade, com iluminismo”). Surgem-se escolas com propostas novas e completamente inovadoras como é o caso do dadaísmo ou do surrealismo.
2.       O MODERNO
O moderno é um conceito experimentado pela cultura ocidental. Segundo Hans Ulrich Gumbrecht, a modernidade e a modernização correspondem a uma sobreposição desordenada de uma série de conceitos diferentes.
Pode-se dividir a transformação do conceito de moderno em cinco momentos. Em um primeiro momento, o conceito de moderno está calcado nos juízos de valor do senso comum, significando atual e bom. Esse primeiro conceito compactua de um sentido técnico da própria etmologia da palava, que vem do latim ''modernus'', significando limite da atualidade. Tal limite, segundo Hans Robert Jauss, é exclusivo à atualidade histórica do presente.
No século XII, o conceito de moderno entra em seu segundo momento, como sinônimo de aperfeiçoamento. O que é novo se torna um realce do que é antigo, fazendo com que este consiga sobreviver àquele.
O terceiro momento tem-se o Renascentismo do século XV, representado pela restauração do antigo, a fim de exprimir o caráter perfeito das coisas. É nesse momento que se aplica o pensamento de Jauss acerca do limite da atualidade, de modo a esclarecer que o presente não representa o novo sempre, como se isso lhe fora um direito natural. Um dia o presente será o passado e assim a modernidade um dia se transformaria em antiguidade.
No quarto momento, Charles Perrault traz um fim ao ideal renascentista de perfeição. Durante esse momento, coexistem dois partidos intelectuais, pertencentes principalmente iluminismo: os modernos, que acreditam no progresso com base na ciência e na filosofia; e os anciãos apreciadores do valor atemporal da antiguidade. É com os modernos que o conceito de moderno surge pela primeira vez como designador de um movimento, segundo o qual se acredita que cada época tem seus próprios costumes e olhares para a realidade. Distinguem-se duas naturezas para o que seria o belo: algo universal, que consiga transcender o tempo (beauté universelle) e algo presente e mutável no transcorrer das épocas (beau relatif).
O quinto momento é consagrado pelos chamados ''novos iluministas'', que creem no caráter futurista do moderno, que agora é sinônimo de algo bom, novo e autossuficiente. Nesse período, o moderno não se distancia do velho, mas sim do que é clássico.
3.       A MODERNIDADE
Para Baudelaire a dualidade da arte é consequência da dualidade do homem, pois existem varias formas de se vê o belo em varias obras de arte. Baudelaire comenta que para decifrar as mudanças sem precedentes ocorridas no cenário urbano, acarretadas pela revolução industrial é uma tarefa difícil e que só pode ser feita por um herói. Ser herói da modernidade significa entender de que forma os personagens apreende as informações, as novas situações da vida nas grandes cidades. A modernidade esta na forma de como se entende a realidade das coisas, dos fatos e da necessidade de se distanciar do passado como se o passado não fosse uma semente do presente. A modernidade, portanto, pode ser entendida como uma entidade, onde o contexto e o herói se fundem para dar sentido ao que chamamos de modernidade.
Segundo Walter Benjamin, o homme dês foules ou multidões humanas como alguém que busca algo e não que é tomado por fascinações repentinas por um indivíduo. Já flâneur “o boêmio” não procura algo específico, ele não está atrás de nada.
Baudelaire compara a forma de apreensão do mundo de seu homme du monde (mudo do homem)com o estado de um convalescente ou de uma criança dotada de razão para quem as menores sensações são recebidas com grande surpresa e entusiasmo, ele aguça os sentidos de seu observador munindo-se de uma curiosidade sensorial que gera como que uma hiperestesia.
Baudelaire defende que o espaço do herói moderno não está vago, uma vez que este herói não é ausente, falso e nem padece de uma descrição vaga. É sim, um herói verdadeiramente moderno, na medida em que é construído da mesma matéria e com a mesma estrutura lógica da modernidade.
O aponta 5 elementos que delineiam o conceito de modernidade.
1.        A valorização do presente corresponde ao caráter transitório e fugido, à parcela de bela contida na ideia do belo e sua consequência aproximação com a ideia do Zeitgeist.
2.        O pintor de costumes como o herói da modernidade por oposição à condição de isolamento do artista na modernidade. Isolado, o herói contribui para o caráter elitista dos Movimentos Modernistas.
3.        A modernidade enquanto natureza da relação entre o herói moderno e o seu contexto.
4.        A presença da “humanidade” compreendida como imperfeição assegurando a acessibilidade da experiência estática.
4. O FUTURISMO
Os futuristas saúdam a era moderna, aderindo entusiasticamente à máquina. O poeta italiano Marinetti disse: “o esplendor do mundo enriqueceu-se com uma nova beleza: a velocidade.”. Ele estava se referindo ao automóvel. Principais artistas: Giacomo Balla, Carlo Carra, Umberto Boccioni, etc.

        5. IMPRESSIONISMO

Foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências do século XX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, Nascer do Sol (1872), de Claude Monet. Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas.
Principais características deste movimento:
a)        A pintura deve mostrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz do sol num determinado momento, pois as cores da natureza mudam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol;
b)       As figuras não devem ter contornos nítidos;
c)        As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam. O preto jamais é usado em uma obra impressionista plena;
d)       Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real do que um claro-escuro muito utilizado pelos academicistas no passado. Essa orientação viria dar mais tarde origem ao pontilhismo e
e)        As cores e tonalidades não devem ser misturadas e sim puras.
Entre os principais expoentes do Impressionismo estão Claude Monet, Edgar Degas e Renoir.

6.       EXPRESSIONISMO
O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. Corrente artística concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930. Principais características deste movimento:
a)        Pesquisa no domínio psicológico;
b)       Cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
c)        Dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
d)       Pasta grossa, martelada, áspera;
e)        Técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões e
f)        Preferência pelo patético, trágico e sombrio.

Principais artistas são: Paul Gauguin, Paul Cézanne, Vicent Van Gogh  Toulouse-Lautrec, Munch e Paul Klee.

          7. CUBISMO
Originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas. O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.
Principais características deste movimento:
a) Geometrização das formas e volumes;
b) Renúncia à perspectiva;
c) O claro-escuro perde sua função;
d) Representação do volume colorido sobre superfícies planas;
e) Sensação de pintura escultórica;
f) Cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.
Principais artistas são: Pablo Picasso, Georges Braque e Tarsila do Amaral.

8.       DADAÍSMO
O movimento Dadá (Dada) ou Dadaísmo foi uma vanguarda moderna fundada     em Zurique, em 1916, por um grupo de escritores e artistas plásticos.
 É caracterizado pela oposição a qualquer tipo de equilíbrio, pela combinação de pessimismo irônico e ingenuidade radical, pelo ceticismo absoluto e improvisação. Enfatizou o ilógico e o absurdo. Entretanto, apesar da aparente falta de sentido, o movimento protestava contra a loucura da guerra. Assim, sua principal estratégia era mesmo denunciar e escandalizar.

        9. SURREALISMO

Foi por excelência a corrente artística moderna da representação do irracional e do subconsciente. Suas origens devem ser buscadas no dadaísmo e na pintura metafísica de Giorgio De Chirico. Principais artistas: Salvador Dali e Joan Miro.