Durante os dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922,
em São Paulo uma dezena de jovens artistas
excêntricos e inquietos realizaram um dos
mais vigorosos movimentos dentro das artes
no Brasil. Esse movimento foi marcado
por suas conferências, concertos, exposição
de artes plásticas, tendo como palco para
toda essa batalha, o Teatro Municipal,
que viu durante essa semana cair toda sua
pompa e seriedade, diante das continuadas vaias de um público muitas vezes
tão excêntrico quanto os próprios artistas que lá gritavam pela renovação.
Os futuristas - como eram chamados, tomados por forte coragem gritavam
pelo direito de uma pesquisa estética, e pelo desejo de ver nossa cultura
numa posição mais privilegiada, podendo manifestar livremente toda a
consciência criadora nacional. As idéias desses jovens apareceram bastante
divididas diante de um público nem sempre bem informado acerca das
inovações que aconteciam lá fora. De um modo geral foi muito restrito
o público que tomou conhecimento do fato que estava acontecendo
durante aquela semana, mas os que lá estiveram participaram ativamente
da manifestação, nem que fosse simplesmente pelo prazer de vaiar.
Embora tenha eclodido em 1922 - semana de arte moderna
começou bem antes dessa data, pois os primeiros passos no
sentido de se criar algo que representasse especialmente
o espírito dos artista brasileiro, tiveram início no ano de
1912, com a chegada de Oswaldo de Andrade, da França,
onde em Paris entusiasmara-se desvairadamente com o
manifesto futurista de Martinetti. Aqui chegando,
fortalecido pelas experiências européias.
Oswaldo de Andrade, pensou imediatamente em quebrar
o nosso marasmo com o exemplo dos franceses, e por isso
mesmo escreveu em versos livres um dos mais ousados
poemas da época: O último passeio de um tuberculoso
pela cidade, de bonde obra que infelizmente poucos
conheceram, uma vez que até os originais foram perdidos
ou jogados fora. De qualquer forma direta ou indiretamente
colaborar para uma séria ruptura entre a imitação e criação.
Dois anos, depois, em 1914, Anita Malfati, pintora paulista,
chega também à sua terra trazendo dentro de si toda a
estrutura e a força vibrante da pintura alemã, o que
também não deixou de causar algumas controvérsias
em torno daquilo que se pretendia buscar. Segundo
depoimento da própria artista, suas telas foram
consideradas horríveis, dantescas e sem expressão
para o público que as viu em exposição. Mas o pior
ainda não havia acontecido.
Estava reservado para o ano de 1917, quando expõe
53 trabalhos, considerados por ela como sua melhor
produção, e duas semanas após a abertura aparece
pelo Estado de São Paulo, uma crítica violenta
assinada por Monteiro Lobato, sob o título de
Paranóia ou Mistificação o suficiente para
derrubar todo o entusiasmo da jovem artista,
que acabou voltando para um academicismo disfarçado.
Apesar de todas as críticas e agressões, em São Paulo
e no Rio, continuavam aparecer manifestações esparças
que na realidade traduziam toda explosão de uma nova
geração perdida entre o passado odioso e um futuro
incerto. Vários outros nomes apareceram, sobretudo
em São Paulo, onde ganharam destaque Paulo Prado,
Victo Brecheret, Villa-Lobos, Guiomar Novaes,
Di Cavalcanti, Menote Del Picchia e de um modo
todo especial o líder intelectual do movimento
- Mário de Andrade, sem dúvida alguma um dos
mais fortes estimulantes de nossa vida intelectual
que durante muito tempo dividiu mérito com
Graça Aranha, que abriu a semana com a conferência
A emoção estética na arte moderna, e que por vários
anos foi aclamado pelos artistas paulistas e cariocas
como verdadeiro líder sobretudo depois de ter rompido
publicamente com a Academia Brasileira de Letras.
Embora tenha gozado de tão grande prestígio durante
o movimento de 22, e assumindo a clara posição de líder
ao lado de Mário de Andrade, o estudioso do Modernismo,
Mário da Silva Brito, vem mais tarde esclarecer a verdadeira
posição de cada um, e entregando ao autor de Paulicéia Desvairada
- título definitivo de Papa do Modernismo, sem contudo
desmerecer a importante posição do autor de Canaã
Mário de Andrade e Oswald de Andrade
Continuando com os antecedentes da Semana -
vamos ter ainda em 1917, importantes acontecimentos
nos meios artísticos, que vieram engrossar as fileiras
do movimento. Sob o pseudônimo de Mário Sobral,
(Mário de Andrade) publica seus primeiros poemas
num livro que chamou Há uma Gota de Sangue em
Cada Poema - inspirada na tragédia da primeira Grande Guerra Mundial.
Paralelamente aparecem também Guilherme de Almeida
com o livro de poemas "Nós" e Manuel Bandeira com
Cinzas das Horas também em versos, enquanto
Menote Del Picchia pelo jornal Imparcial -
publica Juca Mulato - poesia. Estava dessa forma
lançada a mais forte semente de um movimento
decisivo dentro das artes brasileiras. No ano seguinte (1918)
novos fatos apareceram, trazendo com eles o grande
desejo de uma inabalável afirmação cultural. Em 1919,
retorna ao Brasil o escultor Victor Brecherett, que se
tornaria mais tarde ao lado de Anita Malfatti e Di Cavalcanti,
o grande responsável nas artes plásticas. no ano seguinte (1920)
- novos acontecimentos importantes, principalmente para
Brecheret que vê seu trabalho sendo publicamente elevado,
e reconhecido como o símbolo da renovação plástica.
Não muito distante em 1921, uma reunião na Livraria
Jacinto Silva, contando com a presença de Oswaldo de Andrade,
Menote Del Picchia, Mário de Andrade, Guilherme de Almeida
e Di Cavalcanti (autor da idéia) - dá origem ao desejo de se
fazer em São Paulo uma semana de artes, onde todos os novos
teriam a possibilidade de mostrar ao público aquilo que estava
fazendo. Tempos depois essa idéia é apresentada ao acadêmico
Graça Aranha, que se entusiasma e resolve partir para a
concretização do fato. Por outro lado continuavam chamejante
as críticas e as polêmicas em torno do passado, derrubando
os consagrados mestres do passado, e cantando um mundo
novo e sem limitações dentro da criatividade. Depois de contar
com a adesão dos artistas cariocas e ter em Graça Aranha
e Paulo Prado, o prestígio e a ordem financeira.
Mário e Oswaldo de Andrade parte para a resolução
final, liderando os mais moços e definindo o grande
acontecimento cultural para fevereiro de 1922,
acontecendo ai o maior evento cultural brasileiro: Semana de Arte Moderna.
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Trovadorismo
Poesia de melopéia: palavra e música
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- Idade Média / Feudalismo / Teocentrismo
- Língua: galego-português (português arcaico)
- Autor principal: Rei D. Dinis (1261-1325)
- Poesia Lírica
- Cantiga de amor (eu lírico masculino)
- Cantiga de amigo (eu lírico feminino)
- Poesia satírica
- Cantiga de escárnio (crítica indireta)
- Cantiga de maldizer (crítica direta)
- Obras (antologias manuscritas):
- Cancioneiro da Ajuda
- Cancioneiro da Vaticana
- Cancioneiro da Biblioteca Naciona
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Humanismo
Transição da idade Média ao Renascimento
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- Crise do Feudalismo e da Igreja
- Início do Mercantilismo / Grandes Navegações
- Centralização da política: Absolutismo
- Revalorização da Antiguidade clássica
- Dualismo: Teocentrismo / Antropocentrismo
- Obras importantes:
- Prosa: Crônicas de Fernão Lopes (D. Pedro; D. Fernando; D. João)
- Poesia: Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, 1516 (poesia palaciana
de "medida velha")
- Teatro: Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno, 1517; Farsa de Inês
Pereira, 1523; e mais de 40 outras peças)
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Classicismo
Arte do Renascimento
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- Absolutismo / Mercantilismo / Reforma e
Contra-Reforma
- Humanismo / Antropocentrismo / Universalismo
/ Racionalismo
- Arte = Mimese (imitação da natureza)
- Estudo, imitação e emulação dos autores
gregos e latinos da Antiguidade
- Equilíbrio / Harmonia / Senso de proporções
- Simplicidade / Clareza / Concisão
- Rigor e perfeição formal
- Ideal ético-estético: Bem = Beleza
- Fusionismo: mitologia pagã e cristã
- Obras magistrais:
- Os Lusíadas (1572), Camões
- Rimas (1595), Camões
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Barroco
O homem em conflito
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- Apogeu do Absolutismo e da Contra-Reforma
- Colonialismo
- Ciclo da cana-de-açúcar
- Dualismo: Teocentrismo e Antropocentrismo
- Fusionismo: mitologia pagã e cristã
- Sinuosidade labiríntica
- Ornamentalismo (figuração abundante)
- antítese, paradoxo e oxímoro
- hipérbato, quiasmo, hipálage, gradação
- hipérbole e sinestesia
- aliteração e assonância
- perífrase, metonímia e metáfora
- Angústia mística: salvação / perdição
- Angustia existencial:
- Vida / morte
- efemeridade da vida
- fugacidade do tempo
- Angustia erótica
- sensualismo / platonismo
- corpe diem ("colhe o dia") / pessimismo
- Cultismo: sensorialismo / descrição
- Conceptismo: intelectualismo / argumentação
- Obras portuguesas essenciais:
- Sermões (1679 a 1748), Pe. Antônio Vieira
- Obra brasileira fundamental:
- Obras Completas (1968), Gregório de Matos
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Arcadismo
Neoclassicismo do séc. XVIII
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- Despotismo esclarecido
- Revolução Gloriosa (Inglaterra, 1688)
- Revolução Industrial (Inglaterra, c. 1760)
- Independência dos EUA (1776)
- Revolução Francesa (1789)
- Inconfidência Mineira (1789)
- Liberalismo / Iluminismo / Enciclopedismo
- Ideal clássico: oposição ao Barroco
- Convencionalismo:
- aurea mediocritas: equilíbrio / armonia
- inutilia truncat: concisão / simplicidade / clareza
- fugere urbem: fugir da cidade
- locus amoenus: bucolismo
- pastoralismo: pseudônimos pastoris
- carpe diem: "aproveita o dia" (de hoje)
- Obra portuguesa mais importante:
- Rimas (3 vol., 1791, 1799, 1804), Bocage
- Obra-primas brasileiras:
- Obras Poéticas (1768), Cláudio Manuel da Costa
- O Uraguay (1769), Basílio da Gama
- Marília de Dirceu (1792), Tomás Antônio Gonzaga
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Romantismo
Afirmação da individualidade e da liberdade
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- Guerras napoleônicas
- Decadência do Absolutismo
- Independência do Brasil (1822)
- Liberalismo
- Individualismo
- Subjetivismo
- Sentimentalismo
- Rebeldia
- Nacionalismo
- Naturismo
- Panteísmo
- Originalidade / Autenticação / Inspiração /
Imaginação
- Liberdade de expressão
- Romantismo de evasão
- Romances históricos:
- medievalismo (Portugal)
- indianismo (Brasil)
- Romances de folhetim:
- sentimentalismo
- Poesia do mal do século (byronismo):
- spleen (tédio / melancolia / egocentrismo
- culto da noite / escapismo (sonho/morte)
- Romantismo de oposição:
- Romance social: problematização da realidade
- Poesia libertária: condoreirismo
- Obras portuguesas essenciais:
- Viagens na Minha Terra (1846) e Frei Luís de Sousa (1844), Almeida
Garret
- Eurico, O Presbítero (1844), Alexandre Herculano
- Amor de Perdição (1862) e A Queda de um Anjo (1866), Camilo Castelo
Branco
- As Pupilas do Senhor Reitor (1867), Júlio Dinis
- Obras brasileiras decisivas:
- Primeiros Cantos (1846), Gonçalves Dias
- Lira dos Vinte Anos (1853), Álvares de Azevedo
- Espumas Flutuantes (1870) e Os Escravos (1883), Castro Alves
- A Moreninha (1844), Joaquim Manuel de Macedo
- Memórias de um Sargento de Milícias (1854/55), Manuel Antônio de
Almeida
- O Guarani (1857), Iracema (1865), Lucíola (1862), O Gaúcho (1870), O
Tronco do Ipê (1871), Til (1872), Senhora (1875), O Sertanejo (1875),
José de Alencar
- A Escrava Isaura (1875), Bernardo Guimarães
- O Noviço (1853), Martins Pena
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Realismo
Retratos da vida como ela é
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- II Revolução Industrial
- Sociedade burguesa / luta de classes
- Brasil: crise do II Reinado e do escravismo
- Racionalismo materialista
- Evolucionismo
- (Charles Darwin)
- Experimentalismo (Claude Bernard)
- Positivismo (Auguste Comte)
- Determinismo (Hippolyte Taine)
- Socialismo científico (Karl Marx)
- Características gerais:
- Oposição ao Romantismo: perspectiva crítica
- Observação e análise objetiva da realidade
- Correntes literárias:
- Realismo: análise psicológica
- Naturalismo: análise patológica / cientificismo / zoomorfismo /
estética de feio
- Expressionismo: deformação e intensificação da realidade
- Impressionismo: sugestão da realidade por sensações e impressões
- Parnasianismo (poesia) Arte pela Arte
- Obras portuguesas selecionadas:
- Sonetos Completos (1886), Antero de Quental
- O Livro de Cesário Verde (1887) Cesário Verde
- A velhice do Padre Eterno (1885) e Os Simples (1892), GuerraJunqueiro
- O Crime do Pe. Amaro (1875), O Primo Basílio (1878), O Mandarim
(1880), A Relíquia (1887), Os Maias (1888), Correspondência de Fradique
Mendes (1900), A Ilustre Casa de Ramires (1900), A Cidade e as Serras
(1901), A Capital (1925), Eça de Queirós
- Obras brasileiras selecionadas:
- Sinfonias (1883), Raimundo Correia
- Meridionais (1884), Alberto de Oliveira
- Poesias (1888) e Tarde (1919), Olavo Bilac
- O Mulato (1881) e O Cortiço (1890), Aluísio Azevedo
- O Ateneu (1888) , Raul Pompéia
- Poesias Completas (1900), Histórias sem Data (1884), Várias Histórias
(1896), Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1898), D.
Casmurro (1900), Esaú e Jacó (1904), Memorial de Aires (1908), Machado
de Assis.
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Simbolismo
Arte da sugestão
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- Imperialismo (neocolonialismo)
- Lei Áurea (1888)
- Proclamação da República: Brasil (1889),
Portugal (1910)
- Características ideológicas:
- Arte = sugestão
- Palavra = simbolismo das coisas
- Poesia = expressão do mistério
- senso de efemeridade: ser é não-ser
- anseio de Absoluto; espiritualismo
- escapismo: sonho, loucura; morte
- ilogismo
- Estilo:
- expressões vagas e insólitas
- versos nominais / reticências
- iniciais maiúsculas (universalismo)
- predomínio da parataxe (coordenação)
- sensorialismo:
- musicalidade (aliterações e assonâncias)
- cromatismo
- sinestesias (mistura de sensações)
- Obras portuguesas:
- Oaristos (1890), Eugênio de Castro
- Só (1892), Antônio Nobre
- Crepsidra (1920), Camilo Pessanha
- Obras brasileiras:
- Missal (1893), Broquéis (1893), Faróis (1900) e Últimos sonetos
(1905), Cruz e Sousa
- Dona Mística (1899), Kyriale (1902), Pastoral aos crentes do amor e da
morte (1923), Alphonsus de Guimaraens
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Pré-Modernismo
Literatura Brasileira do início do século XX
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- I Grande Guerra
- Revolução Bolchevique
- Brasil: República Velha / Revoltas populares
- Visão crítica da realidade brasileira
- Prosa: permanência do Realismo e do
Naturalismo
- Poesia: mescla de Parnasianismo e Simbolismo
- Experiências precursoras da linguagem
modernista na poesia e na prosa
- Obras:
- Os Sertões (1902), Euclides da Cunha
- Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915), Lima Barreto
- Urupês (1918), Monteiro Lobato
- Eu (1912), Augusto dos Anjos
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Modernismo
Arte de vanguarda
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- Ascensão nazi-fascista
- Crise da Primeira República Portuguesa
- Tenentismo e Coluna Prestes (Brasil)
- Vanguardas Artísticas: Cubismo, Futurismo,
Expressionismo, Dadaísmo
- Características gerais:
- modernidade: velocidade / máquina
- fragmentação / pluriperspectivismo / simultaneísmo
- verso livre / coloquialismo
- transgressão gramatical
- prosaísmo (poesia do cotidiano)
- poema-piada: humor / ironia / paródia
- poema-pílula (composição curtíssima)
- nacionalismo (primitivismo) / cosmopolitismo
- Obras portuguesas essenciais:
- Mensagem (1934), Poesias de Fernando Pessoa (1942), Poesias de Álvaro
de Campos (1944), Poemas d Alberto Caeiro (1946) e Odes de Ricardo Reis
(1946), Fernando Pessoa
- Dispersão (1914) e A Confissão de Lúcio (1914), Mário de Sá Carneiro
- Obras-primas brasileiras:
- Paulicéia Desvairada (1922), Macunaíma (1928), Lira Paulistana (1946)
e Cantos Novos (1947), Mário de Andrade
- Memórias Sentimentais de João Miramar (1924), Manifesto da Poesia
Pau-Brasil (1924) Pau-Brasil (1925), Primeiro Caderno do Aluno de Poesia
Oswald de Andrade (1927), Manifesto Antropófago (1928) e Serafim Ponte
Grande (1933), Oswald de Andrade
- Estrela da vida inteira (poesia completa, 1917 - 1966), Manuel
Bandeira
- Martim Cererê (1928), Cassiano Ricardo
- Cobra Norato (1931), Raul Bopp
- Brás Bexiga e Barra Funda (1927), Antônio de Alcântara Machado
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2º Modernismo
Entre a introspecção e a consciência social
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- II Guerra Mundial
- Estado Novo: ditadura salazarista
(Portugal), e getulista (Brasil)
- Existencialismo e Marxismo
- Surrealismo e Realismo Socialismo
- Características gerais:
- Neo-Simbolismo: exploração do inconsciente
- Neo-Realismo: engajamento político-social
- Obras portuguesas significativas:
- Poemas de Deus e do Diabo (1925) e Jogo da Cobra-Cega (1934), José
Régio
- Bichos (1940), Miguel Torga
- O Barão (s.d.), Branquinho da Fonseca
- O Selva (1930), Ferreira de Castro
- O Homem Disfarçado (1957), Fernando Namora
- Obras brasileiras fundamentais:
- Nova Reunião (poesia quase completa, contendo 19 livros, 1930 - 1983),
Carlos Drummond de Andrade
- Invenção de Orfeu (1952), Jorge de Lima
- História do Brasil (1932), A Poesia em Pânico (1938) e O Visionário
(1941), Murilo Mendes
- Viagem (1939), Vaga Música (1942), Mar Absoluto (1945) e Romanceiro da
Inconfidência (1953), Cecília Meireles
- Novos Poemas (1938), Cinco Elegias (1943) e Poemas, Sonetos e Baladas
(1946), Vinícius de Moraes
- Menino de Engenho (1932) e Fogo Morto (1943), José Lins do Rego
- S. Bernardo (1934), Angústia (1936), Vidas Secas (1938) e Memórias de
Cárcere (1953), Graciliano Ramos
- Jubiabá (1935), Terras do Sem-Fim (1942) e Velhos Marinheiros (1961),
Jorge Amado
- O Amanuense Belmiro (1937), Cyro dos Anjos
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3º Modernismo
Pós-Modernismo: dispersão de correntes artísticas
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- Guerra Fria
- Portugal: ditadura salazarista
- Brasil: populismo e ditadura militar
- Construtivismo
- Poesia Concreta
- Regionalismo Universalista
- Prosa epifânica
- Realismo Mágico
- Obras portuguesas importantes:
- Aparição (1959), Vergílio Ferreira
- A Sibila (1953), Agustina Bessa-Luís
- O Delfim (1960), José Cardoso Pires
- Memorial do Convento (1982), História do Cerco de Lisboa (1989), José
Saramago
- Obras brasileiras escolhidas:
- Obra Completa (reunindo 20 livros de poesia, 1942 - 1994), João Cabral
de Melo Neto
- Toda Poesia (1950 - 1980), Ferreira Gullar
- Poesia Pois É Poesia (1950 - 1975), Décio Pignatari
- Xadrez de Estrelas (percurso textual, 1949 - 1974), Haroldo de Campos
- Poesia (1949 - 1979), Augusto de Campos
- Novolume (1963 - 1997), Rubens Rodrigues Torres Filho
- Sagarana (1946), Corpo de Baile (1956. Obra depois dividida em três
volumes: Manuelzão e Miguilim; No Urubuquaquá, no Pinhém; Noites do
Sertão), Grande Sertão: Veredas (1956), Primeira Estórias (1962) e
Tutaméia (1967), João Guimarães Rosa
- Vestido de Noiva (1943), Nelson Rodrigues
- Perto do Coração Selvagem (1944), Laços de Família (1960), A Paixão
Segundo G. H. (1964) e A Hora da Estrela (1977), Clarice Lispector.
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http://www.colegiodinamico.com.br/literatura.html
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