segunda-feira, 29 de outubro de 2012


Modernismo (1922-1960)

Índice
·        Referências históricas

Iniciou-se no Brasil com a SAM de 1922. Mas nem todos os participantes da Semana eram modernistas: o pré-modernista Graça Aranha foi um dos oradores. Apesar de não ter sido dominante no começo, como atestam as vaias da platéia da época, este estilo, com o tempo, suplantou os anteriores. Era marcado por uma liberdade de estilo e aproximação da linguagem com a linguagem falada; os de primeira fase eram especialmente radicais quanto a isto.
Didaticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo.

Referências históricas

·   Início do século XX: apogeu da Belle Époque. O burguês comportado, tranqüilo, contando seu lucro. Capitalismo monetário. Industrialização e Neocolonialismo.
·    Reivindicações de massa. Greves e turbulências sociais. Socialismo ameaça.
·    Progresso científico: eletricidade. Motor a combustão: automóvel e avião.
·    Concreto armado: “arranha-céu”. Telefone, telégrafo. Mundo da máquina, da informação, da velocidade.
·     Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa.
·     Abolir todas as regras. O passado é responsável. O passado, sem perfil, impessoal. Eliminar o passado.
·    Arte Moderna. Inquietação. Nada de modelos a seguir. Recomeçar. Rever. Reeducar. Chocar. Buscar o novo: multiplicidade e velocidade, originalidade e incompreensão, autenticidade e novidade.
·    Vanguarda - estar à frente, repudiar o passado e sua arte. Abaixo o padrão cultural vigente.

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