quinta-feira, 28 de outubro de 2010

HISTÓRIA DO TEATRO

UMA CONCISA HISTÓRIA DO TEATRO

 
Ninguém sabe ao certo como e quando surgiu o teatro. Provavelmente nasceu junto com a curiosidade do homem, que desde o tempo das cavernas já devia imaginar como seria ser um pássaro, ou outro bicho qualquer. De tanto observar, ele acabou conseguindo imitar esses bichos, para se aproximar deles sem ser visto numa caçada, por exemplo. Depois, o homem primitivo deve ter encenado toda essa caçada para seus companheiros das cavernas só para contar a eles como foi, já que não existia ainda linguagem como a gente conhece hoje. Isso tudo era teatro, mas ainda não era um espetáculo.



TEATRO GREGO

No começo, o teatro grego não era apenas uma narração dramática, era um rito religioso em honra a Dionísio.

Os teatros eram auditórios ao ar livre. A hora do início do espetáculo era o amanhecer. Muitas vezes os cidadãos assistiam a 3 tragédias, uma tragicomédia e uma comédia. O teatro era considerado parte da educação de um grego. Em Atenas, o comércio era suspenso durante os festivais dramáticos. Os tribunais fechavam e os presos eram soltos da cadeia. O preço da entrada era dispensado para quem não pudesse pagar, e até as mulheres, que não podiam participar de quase todos os acontecimentos públicos, eram bem recebidas no teatro.

Duas formas do drama grego, a comédia e a tragédia, acabaram por dominar o teatro Dionisíaco, embora as outras formas dramáticas não tivessem morrido. Em Atenas, dois festivais eram dedicados todos os anos à comédia e à tragédia. O festival Dionisíaco da cidade, em março-abril, concentrava-se na tragédia. O festival Lêneo, que tinha esse nome devido ao mês grego (janeiro-fevereiro), tradicionalmente reservado para a celebração de casamento, era dedicado principalmente à comédia.

Os teatrólogos apresentavam suas obras a um funcionário chamado arconte. Se o arconte aprovasse a peça seria encenada. Era dado aos autores vitoriosos um córego (um cidadão rico para custear as despesas da peça). O córego escolhia então um tocador de flauta e um coro e prosseguia com a encenação. Se o córego fosse generoso, surgia uma produção opulenta. Em cada festival um júri de cidadãos julgava as peças, e os vencedores recebiam a coroa dionisíaca.

Muitos deuses eram cultuados na Grécia, há muito tempo, cerca de cinco séculos antes de Cristo. Eram deuses parecidos com os homens, que tinham vontades e humores, e eram ligados com os elementos da Natureza e da vida. E um deus muito especial era Dioniso, ou Baco. Dioniso era o deus do vinho, do entusiasmo, da fertilidade e do teatro. Em sua homenagem, eram feitas grandes festas, em que as pessoas cantavam e narravam em coros uma poesia chamada ditirambo. Tinha até concurso de ditirambo!

Dos ditirambos nasceu outra festa para homenagear Dioniso, as Dionísias Urbanas. Foi nas Dionísias que surgiu o primeiro traço do teatro como conhecemos hoje: um dos atores do coro se desligou e disse ser um deus, ou um herói, e não ele mesmo, e assim começou a dialogar com o coro. Foi assim que surgiram os primeiros atores, e este foi o primeiro passo para as peças de teatro escritas. Então surgiram as famosas tragédias e comédias gregas!

As peças de teatro na Grécia antiga contavam histórias dos mitos gregos, onde os deuses eram muito importantes. Elas passaram a ser representadas em espaços especiais, que são parecidos com os teatros de hoje. Eram construções em forma de meia-lua, cavadas no chão, com bancos parecidos com arquibancadas, chamados teatros de arena.

Um dos mais famosos está em pé até hoje, em Atenas, na Grécia, e se chama Epidaurus. Uma coisa curiosa nas encenações é que só os homens podiam atuar, já que as mulheres não eram consideradas cidadãos. Por isso, as peças gregas eram encenadas com grandes máscaras!

Existiam dois tipos de peças: as tragédias e as comédias. As tragédias eram histórias dramáticas, e mostravam homens que, por não aceitarem a vontade Divina, acabavam em maus bocados. Os autores de tragédias gregas mais famosas foram: Ésquilo, Sófocles e Eurípides.

As comédias eram histórias engraçadas chamadas sátiras, que são gozações da vida. Um grande autor de comédia grega foi Aristófanes.



TEATRO ROMANO

O declínio do governo e sociedade grega coincide com o florescer do Império Romano.

Os Romanos foram buscar o Teatro aos gregos. O Teatro tomou duas formas, a Fabula Palliata e a Fabula Togata.

A Fabula Palliata consistiam em peças gregas traduzidas para Latim. Este termo também abrange as peças romanas baseadas em peças gregas.

A Fabula Togata é de origem romana e os temas eram farsas e situações de humor de origem física. O autor que melhor ilustra estes dramas é Plautus (250-184 A.C.). Neste período o Teatro Romano degenerou em espetáculos obscenos e brutais (tal como espetáculos de gladiadores, que conhecemos tão bem dos filmes de Hollywood), talvez como reflexão de uma sociedade. Peças de conteúdos mais sério também eram escritas, mas não para serem encenadas, mas sim lidas ou recitadas.

No entanto, o impacto que o Teatro Romano causou na Igreja não foi bom. A tendência para comédias de baixo nível associadas ao entretenimento de arena (e também ao martírio dos primeiros cristãos) contribuiu para a desaprovação deste tipo de espetáculos que acabaram por desaparecer.



O TEATRO MEDIEVAL

 
No século IX o drama voltou aos palcos desta vez na Igreja.. Normalmente eram histórias bíblicas e eram representadas por padres.

Estas representações na Igreja era uma forma de estabelecer uma ligação com a comunidade, uma comunidade ainda assente nos rituais e superstições pagãs. Assim a Igreja utilizou-se do drama de modo a ilustrar as histórias bíblicas, histórias que explicavam as festas católicas (que antes haviam sido festas pagãs). Reforçava assim a sua conotação religiosa e conseguia melhor comunicar com uma congregação na sua maioria iletrada.

É irônico pensar que tenha sido a Igreja a acabar com o Teatro e ao mesmo tempo o tenha mantido vivo ao longo dos anos.

A popularidade dos dramas começou a crescer, passando das Igrejas para o ar livre, normalmente em frente às igrejas.



TEATRO RENASCENTISTA

Do século XV ao XVI. Prolonga-se, em alguns países, até o início do século XVII. O teatro erudito, imitando modelos greco-romanos, é muito acadêmico, com linguagem pomposa e temática sem originalidade. Mas, em vários países, o teatro popular mantém viva a herança medieval. As peças são cheias de ação e vigor, e o ser humano é o centro das preocupações.

Na Itália

Em reação ao teatro acadêmico surgem, na Itália, a pastoral, de assunto campestre e tom muito lírico (Orfeo, de Angelo Poliziano); e a commedia dell'arte. As encenações da commedia dell'arte baseiam-se na criação coletiva. Os diálogos são improvisados pelos atores, que se especializam em personagens fixos: Colombina, Polichinelo, Arlequim, o capitão Matamoros e Pantalone. Os cenários são muito simples – um telão pintado com a perspectiva de uma rua. Na commedia, surgem atrizes representando mulheres. Mais tarde, comediógrafos como Molière, Marivaux, Gozzi e Goldoni vão inspirar-se em seus tipos. A primeira companhia de commedia dell'arte é I Gelosi (os ciumentos), dos irmãos Andreini, fundada em 1545. Como autor deste período destaca-se Maquiavel. Sua peça A mandrágora, é considerada uma das melhores comédias italianas.

Na Inglaterra

O teatro elizabetano tem seu auge de 1562 a 1642. As peças caracterizam-se pela mistura sistemática de sério e cômico; pelo abandono das unidades aristotélicas clássicas; pela variedade na escolha dos temas, tirados da mitologia, da literatura medieval e renascentista, e da história; e por uma linguagem que mistura o verso mais refinado à prosa mais descontraída.

AUTORES ELIZABETANOS – O maior nome do período é o de William Shakespeare. Além dele se destacam Christopher Marlowe (Doutor Fausto), Ben Jonson (Volpone) e Thomas Kyd (Tragédia espanhola).

WILLIAM SHAKESPEARE (1564-1616) nasce em Stratford-upon-Avon e mora em Londres durante parte da vida. Alguns historiadores contestam a autoria de sua obra por a acharem muito culta para um homem que não pertencia à nobreza. Mas a maioria dos críticos o considera o maior dramaturgo de todos os tempos. Sua técnica é extremamente pessoal e sintonizada com sua época. Em suas tragédias (Romeu e Julieta, Macbeth, Hamlet, Rei Lear ou Otelo), comédias (A tempestade, A megera domada, Sonhos de uma noite de verão) ou dramas históricos (Henrique V), demonstra uma profunda visão do mundo, o que faz com que sua obra exerça influência sobre toda a evolução posterior do teatro.

ESPAÇO CÊNICO ELIZABETANO – A casa de espetáculos, de forma redonda ou poligonal, tem palco em até três níveis para que várias cenas sejam representadas simultaneamente. Circundando o interior do edifício, num nível mais elevado, ficam as galerias para os espectadores mais ricos. Os mais simples ficam em pé, quase se misturando aos atores no nível inferior do palco. Uma cortina ao fundo modifica o ambiente.

A Espanha

Entre os séculos XVI e XVII o teatro espanhol chega ao apogeu. As regras eruditas são desprezadas e as formas originárias das apresentações populares são incorporadas em peças de ritmo rápido, com ações que se entrecruzam. Temas mitológicos, misturados a elementos locais, estão impregnados de sentimento religioso.

AUTORES ESPANHÓIS – Destacam-se Fernando Rojas (Celestina), Miguel de Cervantes (Numância), Felix Lope de Vega (O melhor juiz, o rei), Pedro Calderón de la Barca (A vida é sonho) e Tirso de Molina (O burlador de Sevilha).

ESPAÇO CÊNICO ESPANHOL – As casas de espetáculos são chamadas de corrales, pois o palco, em diversos níveis e sem cenários, fica no centro de um pátio coberto.



COMMEDIA DELL’ ARTE

Com o Renascimento, três séculos depois, o teatro deixou de ser tão perseguido pela Igreja. As artes floresciam: pintura, arquitetura, música. O homem passou a ser o objeto de interesse dessas artes, e não mais os deuses (ou, no caso da Igreja católica, o Deus). Foi a época de artistas muito importantes, como Da Vinci (que pintou a Mona Lisa) e Michelângelo.

Por essa época surgiram os teatros parecidos com os de hoje, casas com palco e platéia, e também a ópera, mistura de música com teatro. A Itália foi o palco de um gênero chamado commedia dell’arte.

Os atores da commedia dell’arte eram muito versáteis (faziam de tudo): cantavam, dançavam, representavam, faziam malabarismos... Tudo para agradar seu público! Eles também formavam trupes que iam de cidade em cidade, e nunca decoravam nada, sempre improvisavam as peças.

Esses atores faziam sempre os mesmos papéis, tão famosos que você já deve ter ouvido falar neles: Polichinelo, Arlequim, Colombina, Pantaleão... Cada papel tinha uma máscara, que cobria só a parte de cima do rosto. Ainda hoje, podemos ver peças inspiradas nesses personagens maravilhosos. No Brasil, eles viraram até tema de carnaval!

TEATRO REALISTA

 
O realismo foi um movimento artístico e cultural que se desenvolveu na segunda metade do século XIX. A característica principal deste movimento foi a abordagem de temas sociais e um tratamento objetivo da realidade do ser humano. Possuía um forte caráter ideológico, marcado por uma linguagem política e de denúncia dos problemas sociais como, por exemplo, miséria, pobreza, exploração, corrupção entre outros. Com uma linguagem clara, os artistas e escritores realistas iam diretamente ao foco da questão, reagindo, desta forma, ao subjetivismo do romantismo. Uma das correntes do realismo foi o naturalismo, onde a objetividade está presente, porém sem o conteúdo ideológico.

No teatro realista o herói romântico é trocado por pessoas comuns do cotidiano. Os problemas sociais transformam-se em temas para os dramaturgos realistas. A linguagem sofisticada do romantismo é deixada de lado e entra em cena as palavras comuns do povo. O primeiro representante desta fase é o dramaturgo francês Alexandre Dumas, autor de A Dama das Camélias.

Também podemos destacar outras importantes peças de teatro do realismo como, por exemplo, Ralé e Os Pequenos Burgueses de Gorki, Os Tecelões de Gerhart Hauptmann e Casa de Bonecas do norueguês Henrik Ibsen.

Teatro Realista no Brasil

As peças retratam a realidade do povo brasileiro, dando destaque para os principais problemas sociais. Os personagens românticos dão espaço para trabalhadores e pessoas simples. Machado de Assis escreve Quase Ministro e José de Alencar destaca-se com O Demônio Familiar. Luxo e Vaidade de Joaquim Manuel de Macedo também merece destaque. Outros escritores e dramaturgos que podemos destacar: Artur de Azevedo, Quintino Bocaiúva e França Júnior.

Todos esses autores influenciaram muito o teatro que veio depois, e suas peças são encenadas até hoje. O teatro foi se desenvolvendo e ganhando muitas caras e formas, como o teatro mambembe.


TEATRO MAMBEMBE


OS SALTIMBANCOS

Muitos anos depois, na Idade Média, lá por volta do século 12, apareceram na Europa companhias de teatro que ia de cidade em cidade. Este teatro já não tinha nada de religioso, e seus atores e atrizes, chamados de saltimbancos, literalmente carregavam a casa nas costas. E não só a casa: os cenários das peças, seus figurinos (as roupas usadas), maquiagem, etc. Eles andavam em carroças, sempre em bandos, chamados trupes, e não tinha morada certa. Eles também representavam peças engraçadas ou dramáticas, como os gregos. Hoje, esse teatro itinerante também é conhecido como teatro mambembe.

Mas não pense que ficar "de galho em galho" era o sonho da vida dos saltimbancos! É que na época em que eles viviam a Igreja era muito poderosa e implicante e escolhia o que as pessoas podiam representar, de preferência textos cristãos. E os saltimbancos não queriam saber dessa prisão, pois o negócio deles era usar a criatividade e representar o que bem quisessem. Perseguidos pela Igreja e sendo tratados como foras da lei, os saltimbancos começaram a usar máscaras, para não serem reconhecidos. Uma tradição que descende diretamente dos saltimbancos é o circo, que até hoje anda de cidade em cidade apresentando seus números. Muito tempo mais tarde, na Itália, surgiu a Commedia dell'Arte!

TEATRO NO ORIENTE

TEATRO DO LADO DE LÁ DO MUNDO

No Oriente existem formas maravilhosas de fazer teatro. Algumas delas são típicas do Japão, como o teatro Nô e o Kabuki. Tanto um como o outro são encenados da mesma forma há mais de mil anos. A natureza é o tema principal de suas peças, que também contam histórias do folclore de seu povo. As roupas são muito bonitas e ricas, e os atores usam bastante maquiagem, tanto que os japoneses ficaram feras na maquiagem para teatro!

Como o teatro grego, só os homens podem atuar. Os papéis também são fixos, isto é não mudam, como na commedia dell’arte, e os atores estudam muito para representar seus papéis com perfeição. Quando uma pessoa vai assistir a uma peça Nô ou Kabuki, não vai para ver a história, que ela já sabe qual é, mas para ver o trabalho dos atores. Muitos deles representam um único papel a vida inteira!

Na Índia, o teatro está muito ligado à dança. Os atores também estudam muitos anos, e dão especial atenção à expressão do corpo, através dos gestos e do movimento de cada parte do corpo, até mesmo dos olhos!

Cada gesto tem um significado especial para as histórias, que contam quase sempre passagens da mitologia indiana, e são muito, muito antigas. Uma das mais importantes se chama Ramayana, e conta a história do rei Rama. Na China, o teatro e o canto estão sempre juntos. Tanto que uma das formas mais conhecidas desse teatro é a ópera de Pequim (capital da China), onde os atores também usam maquiagens especiais, como os atores japoneses.

TRAGÉDIA E COMÉDIA

Enquanto a tragédia grega era fundamentada na temática mitológica, a comédia não tinha nenhum padrão rígido. Ela tendia a criar situações absurdas e, dentro destas, elaborar uma crítica essencialmente política aos governantes e aos costumes da época.

O surgimento da comédia só foi possível por causa da democracia, conquistada no século V a.C., quando a liberdade de expressão atingiu um nível inigualado na história para os chamados homens livres (escravos, mulheres e estrangeiros eram excluídos deste direito), mesmo se comparado aos dias de hoje.

Apesar de a comédia ser representada nas festas dionisíacas lado a lado com o gênero trágico no famoso teatro Odeon de Atenas, vários fatores levam-nos à conclusão de que o gênero era visto como uma arte menor quando comparada à tragédia. Uma das razões que induzem a esta conclusão está na diferenciação do júri responsável por apreciar a tragédia e o grupo responsável por avaliar as comédias.

As obras trágicas eram julgadas por cidadãos escolhidos pelo arconte entre as famílias aristocráticas e por pessoas que se destacaram na sociedade ateniense. Integrar o júri da tragédia já denotava ao escolhido uma espécie de distinção.

As obras cômicas, por sua vez, tinham uma forma de escolha de júri bem menos nobre. Eram sorteadas cinco pessoas quaisquer da platéia para constituir o corpo de jurados.

Outro motivo que sugere esta conclusão é de ordem lógica. A comédia, em sua fase inicial, denominada Comédia Antiga, tinha caráter radicalmente político. Tudo e todos eram satirizados pelos comediógrafos. Esta satirização não poupava nem os deuses, como se pode constatar na comédia "As rãs". Nesta comédia, o deus Dioniso, o mais popular dos deuses gregos, aparece caricaturalizado com a roupa de uma prostituta. Na peça, o deus se revela covarde e afeminado.

Este gênero de comédia teve vida relativamente cura. Durou de 486 ac até 404 ac (ano da capitulação de Atenas na Guerra do Peloponeso). Era um estilo tão virulento que estava permanentemente ameaçado de extinção. Sua existência devia-se à democracia ateniense. Por mais de uma vez neste período, tentou-se decretar a proibição da inserção de personagens relacionados a personalidades vivas, a alusões jocosas aos mortos e até mesmo proibir a crítica aos juízes. Somente a queda de Atenas e de sua democracia pôs termo à Comédia antiga.

Aristófanes pertenceu basicamente a esta época. Outros nomes considerados de destaque neste período eram Magnes, Cratino, Crates, Eupolis, Amípsias e Frínico, que são conhecidos somente por causa daas referências de textos da época e fragmentos de peças.

A comédia grega antiga conheceu mais outros dois momentos. O segundo foi a chamada Comédia Intermediária, em que predominam as paródias e a crítica de costumes. A Comédia Nova surge em meados do século IV ac sua temática é exclusivamente de comportamento.

O que é a arte?

Criação humana com valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta)

que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura.

É um conjunto de procedimentos que utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos. Apresenta-se sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a arquitetura etc. Pode ser vista ou percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais), hoje alguns tipos de arte permitem que o apreciador participe da obra. O artista precisa da arte e da técnica para comunicar-se.

Quem faz arte?

O homem criou objetos para satisfazer as suas necessidades práticas, como as ferramentas para cavar a terra e os utensílios de cozinha. Outros objetos são criados por serem interessantes ou possuírem um caráter instrutivo. O homem cria a arte como meio de vida, para que o mundo saiba o que pensa, para divulgar as suas crenças (ou as de outros), e também, estimular e distrair a si mesmo e aos outros, e finalmente, explorar novas formas de olhar e interpretar objetos e cenas.

Por que o mundo necessita de arte?

Porque fazemos arte e para que a usamos é aquilo que chamamos de função da arte que pode ser feita para decorar o mundo, para espelhar o nosso mundo (naturalista), para ajudar no dia-a-dia (utilitária), para explicar e descrever a história...para ser usada na cura doenças e para ajuda a explorar o mundo.

Como entendemos a arte?

O que vemos quando admiramos uma arte depende da nossa experiência e conhecimentos, da nossa disposição no momento, imaginação e daquilo que o artista pretendeu mostrar.

O que é estilo? Por que rotulamos os estilos de arte?

Estilo é como o trabalho se mostra, depois de o artista ter tomado suas decisões. Cada artista possui um estilo único.

Imagine se todas as peças de arte feitas até hoje fossem expostas numa sala gigantesca. Nunca conseguiríamos ver quem fez o que, quando e como. Os artistas e as pessoas que registram as mudanças na forma de se fazer arte, no caso os críticos e historiadores, costumam classificá-las por categorias e rotulá-las. É um procedimento comum na arte ocidental.

Ex.: Renascimento, Impressionismo, Cubismo, Surrealismo, etc.

Como conseguimos ver as transformações do mundo através da arte?

Podemos verificar que cada tipo de arte foi feito num período e num lugar determinado, e desta maneira estaremos dialogando com a obra de arte, e assim podemos entender as mudanças que tiveram no mundo.

Como as idéias se espalham pelo mundo?

Exploradores, comerciantes, vendedores e artistas costumam apresentar às pessoas idéias de outras culturas. Os progressos na tecnologia também difundiram técnicas e teorias. Elas se espalham através da arqueologia, quando se descobrem objetos de outras civilizações; pela fotografia, a arte passou a ser reproduzida e, nos anos 1890, muitas das revistas internacionais de arte já tinham fotos; pelo rádio e televisão, o rádio foi inventado em 1895 e a televisão em 1926, permitindo que as idéias fossem transmitidas por todo o mundo rapidamente, os estilos de arte podem ser observados, as teorias debatidas e as técnicas compartilhadas; pela imprensa, que foi inventada por Johann Guttenberg por volta de 1450, assim os livros e a arte podiam ser impressos e distribuídos em grande quantidade; pela internet, alguns artistas colocam suas obras em exposição e podemos pesquisá-las, bem como saber sobre outros estilos.

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